SAP cloud dispara 49% no primeiro trimestre

A maior fabricante alemã de software empresarial, SAP, reportou uma performance positiva no primeiro trimestre do ano, com subida das receitas e lucros. O grande destaque vai para o salto de 49% nos novos contratos de cloud, um dos principais focos da empresa, totalizando 215 milhões de euros.

Nos primeiros três meses do ano, os lucros operacionais cresceram 8% para 1,19 mil milhões de euros, o que ainda assim ficou um pouco abaixo das expectativas dos analistas. As receitas subiram um pouco mais, 12%, para 5,28 mil milhões de euros.

Luka Mucic, diretor financeiro da SAP, considerou importante a expansão do negócio da nuvem. «Esta notável conquista vem reforçar a validade das nossas decisões de investimento, que visam impulsionar o crescimento futuro da empresa», indicou o responsável.  A confiança é palavra de ordem para o financeiro. «Iniciámos bem o ano face às nossas metas para o ano inteiro e estamos confiantes que a nossa rentabilidade crescerá em 2017 e depois.»

O mercado parece concordar, já que as ações da empresa na bolsa de Frankfurt atingiram máximos de 52 semanas após a apresentação de resultados, corrigindo depois ligeiramente, com os investidores animados pelas perspetivas para o resto do ano. A SAP tinha subido as previsões de receitas no ano fiscal para 23,6 mil milhões de euros, esperando lucros entre 6,8 e 7 mil milhões. Estas perspetivas foram confirmadas nesta apresentação e refletem a força do negócio cloud: só este segmento irá representar entre 3,8 e 4 mil milhões de euros, um crescimento superior a 30% face ao ano anterior.

«Os resultados excecionais do primeiro trimestre da SAP são decisivamente uma consequência importante dos recordes obtidos em 2016», comentou o CEO da SAP, Bill McDermott. O executivo mencionou que os clientes têm respondido bem à reformulação da oferta da empresa, com um aumento adoção das soluções liderada pela S/4HANA. “As nossas equipas estão comprometidas firmemente em permanecer concentradas no sucesso dos nossos clientes e acionistas”, complementou.

 

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