SAS Portugal diz que a analítica faz-se questionando
Construída à semelhança de numa linha editorial, baseada em factos e não em crenças, a fórmula de abordagem ao mercado do SAS Portugal assenta na analítica e na resposta a questões fundamentais que tão bem conhecemos no jornalismo. O quê ? Quem? Quando? Onde? Como? Porquê? São no entender de Luis Moniz, responsável de Marketing da empresa, as questões que devem ser colocadas e às quais a analítica dará resposta apontando direções. «Respostas que permitem gerir para aumentar o máximo retorno, mitigando o risco, responder de forma estratégica a aspectos como o governance, a gestão de risco, a integração, a gestão de informação, o conhecimento do cliente ou o combate à fraude», exemplifica o responsável.
Esta tem sido a base de estratégia que tem permitido à empresa crescer em Portugal e além fronteiras. Embora sem revelar dados locais, Luis Monis avança ao Ntech.news que os sectores da banca, seguros e energia foram os principais catalisadores de negócio da empresa no ano passado em Portugal. Em paralelo, o responsável sublinha o contributo importante da política de parcerias locais e internacionais, que permitiu «aumentar a presença do SAS nos sectores chave».
O crescimento da receita em novos licenciamentos do SAS Portugal foi de 40%, sendo que este crescimento foi suportado pelo aumento das vendas em soluções para automatizar e otimizar campanhas de marketing, gestão de risco e visualização de dados.
Assim, depois de no ano passado, as soluções para automatizar e otimizar campanhas de marketing, gestão de risco e visualização de dados terem liderado a procura, Luis Moniz prevê que haverá oportunidades noutros campos que estão a emergir. «Encontramo-nos em posição destacada pelos analistas de mercado nas áreas de Data Management, Data Governance, combate e prevenção à fraude, detecção e combate ao branqueamento de capitais e de actividades terroristas e por fim, toda a área analítica, na qual possuímos quatro décadas de experiência, a ser reutilizada na cibersegurança», sustenta o responsável. Em 2015, o SAS introduziu o SAS Cybersecurity para ajudar a combater esses riscos.
Para 2016, a Analytics of Things, a cloud, a mobilidade e a Internet of Things estão no topo da lista de inovação do SAS, e serão as áreas que alinham o desenvolvimento tecnológico com as solicitações do mercado. Na prática Luis Moniz traduz este ecossistema tecnológico em três áreas chave para o SAS.
A primeira inclui a tecnologia analítica de vanguarda substanciada na gestão dos dados originados pelo Big Data e pela Internet of Things através da capacidade de carregamento, gestão e armazenamento de informação, bem como a tecnologias de data loading, streaming e de integração com o hadoop. A capacidade de analisar dados digitais com resposta em tempo real (real time decision) com e através de machine learning e a capacidade de, em tempo real, analisar o perfil de cliente, a probabilidade de abandono, de aquisição, o risco associado, o valor de cliente actual e futuro, os canais de interação e de compra (omni channel) e a jornada digital do cliente serão igualmente componentes importantes nesta área chave. Está em evidência a «previsão de forma a optimizarmos as acções no futuro», sublinha Luis Moniz.
A segunda área estratégica apontada por este responsável é a de parceiros. Desenvolver negócios conjuntos e novas oportunidades. Os parceiros são apontados como um vector chave para o crescimento do SAS.
A última área são as pessoas. Nesta, Luis Moniz assume que o SAS «continua a ser uma das melhores empresas para se trabalhar, onde as pessoas fazem a diferença».
De acordo com este responsável, os clientes beneficiam das soluções analíticas do SAS de diferentes formas, mas há análises importantes que devem ter em conta antes de investir em analítica. Escolher uma tecnologia estável com forte implantação no mercado e longa experiência é a primeira recomendação que Luis Moniz faz. «Perceber que, cada vez mais, a decisão de gestão deve ser baseada em factos, interrogar, questionar e avaliar cenários antes de decidir e sobretudo investir em Data Scientists que permitem obter novas oportunidades através dos dados», são também conselhos que este responsável deixa aos gestores nacionais.
Em 2015 o SAS conquistou mais de 1.800 novos clientes, os parceiros do SAS influenciaram 30% de novas vendas e quase metade das maiores ofertas do SAS, sendo que a área de Channel está a ter cada vez maior impato. Desde a boa receção da distribuidora global Arrow Electronics, o SAS assinou mais de 150 revendedores. Em 2015, o SAS assinou o seu primeiro acordo OEM com a Toshiba Global Commerce Solutions e assinou o seu primeiro serviço de analítica a um fornecedor (MASPs) para ajudar os clientes a implementar a tecnologia SAS de forma a melhor servir as suas necessidades individuais e as dos seus utilizadores finais.
Além do crescimento, o SAS irá expandir as suas operações no próximo ano. Em Portugal o SAS vai apostar em novas instalações. Está previsto que a sede mude para a zona das Amoreiras em Abril deste ano. A empresa planeia ainda contratar pessoal de vendas e criar novos centros de contato em Dublin e na região da Ásia Pacífico. Nos EUA, o SAS irá abrir um escritório novo em Detroit para apoiar o crescimento do fabrico de automoveis. A empresa vai ter ainda uma nova torre de escritórios na sede mundial do SAS em Cary, NC.
Compromisso com a educação para criar competências analíticas
O SAS oferece formação analítica através do SAS Analytics U e através de parcerias com universidades e escolas de ensino médio. Uma das muitas formas do SAS abordar o défice de competências analíticas é com o SAS Analytics U que registou um crescimento nas suas ofertas gratuitas. Os donwloads do SAS University Edition e do SAS OnDemand cresceram totalizando mais de 520 mil downloads e registos. Mais de 45 mil pessoas inscreveram-se em cursos gratuitos de e-learning.
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