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Sector da Saúde na mira do IT Consulting da Glintt

Publicado em 27 Novembro 2015 | 1868 Visualizações

Apesar da crise económica, a prática de consultoria de TI em Portugal tem mantido um volume de negócio estável e é assim também na Glintt que aproveitou para iniciar neste período a sua internacionalização neste campo.

Em entrevista ao Ntech.news, Luís Andrade Silva, director da área de IT Consulting da Glintt explica o que já foi feito e traça planos para o futuro, que passará por capitalizar o conhecimento e expertise já existentes em mercados como o de financial services, para outros como o da Saúde.


Ntech.news – Como se posiciona esta vossa área no mercado nacional?


Luís Andrade Silva – A área de IT Consulting da Glintt tem duas grandes linhas de oferta. Uma referente ao Desenvolvimento Aplicacional onde são desenvolvidos projetos em linguagens de programação como o JAVA, .NET, OutSystems e competência de Analytics. E a oferta de Integração, com as áreas de competência SAP e Smart Process (BPM, ODM, KCM).

E qual a mais importante em termos de negócio?

As duas ofertas equivalem-se bastante em termos de volume de negócios, contudo a oferta de Smart Process é a que tem registado um maior crescimento nos últimos dois anos, em virtude de uma forte aposta num produto diferenciador (o Gx BPM) e da sua internacionalização.

Como tem evoluído o negócio de Consulting na Glintt em Portugal? 

A prática de consultoria de IT em Portugal tem mantido um volume de negócio estável nos últimos três anos, o que face ao período de crise económica e intervenção da Troika com os consequentes ajustamentos ao nível dos orçamentos de IT nas empresas, é algo de bastante positivo.

Igualmente durante este período, e dado o cenário macroeconómico do País, iniciámos um processo de internacionalização, maioritariamente para a Europa, que tem corrido bastante bem, e nos permitiu taxas de crescimento importantes.

Quem são os vossos principais clientes nesta área?

O mercado de Banca e Seguros (Financial Services) continua a ter um peso considerável na nossa actividade. Tanto em Portugal como no estrangeiro. Projetos de Assinatura Eletrónica Manuscrita, de BPM, por exemplo, têm tido uma elevada aceitação por parte deste mercado.

E que desafio traçam para o futuro?

Os próximos desafios que nos colocamos a nós próprios é capitalizar este conhecimento e expertise em outros mercados como o da Saúde.

Quantos elementos integram actualmente a Vossa equipa?

Neste momento temos uma equipa de 220 pessoas. No último ano contratámos mais de 20 recém-licenciados, que integraram a nossa empresa através de Academias que fazem o “on boarding” ao mercado de trabalho e às áreas das TIC em particular.

Quais as perspectivas de crescimento em termos de recrutamento no próximo ano?

Para o ano de 2016 contamos contratar cerca de 40 pessoas, entre recém-licenciados e com experiência.

Como vê o mercado nacional na área em que actuam e quais os principais desafios a que sentem que devem dar resposta actualmente?

O mercado das TIC tem uma evolução vertiginosa, todos os dias surgem novas soluções. Os novos paradigmas que vivemos do social media, Internet of Things ou big data analytics, colocam às empresas de IT novos desafios para os quais temos de ser ágeis e criativos não só na forma de abordagem tecnológica, mas principalmente na abordagem do negócio.

Estamos na era da Digitalização dos Negócios e, neste capítulo, o pensar, antecipar necessidades dos nossos clientes e agir rápido, é crucial. Por isso, empresas de nicho e start ups com uma visão disruptiva da digitalização dos negócios, introduzem desafios com os quais temos de aprender a conviver.


Publicado em:

Na Primeira Pessoa

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