Serviços de comunicações motivam 25,9 mil queixas no segundo trimestre

A Anacom divulgou o número de reclamações recebidas entre abril e junho contra prestadores de serviços, eletrónicos e postais. No total, chegaram ao regulador neste período 25,9 mil reclamações, menos 9% que em igual período do ano passado.
A tendência de redução do número de reclamações já vem de trimestres anteriores, há cinco trimestres consecutivos que se verifica. As comunicações eletrónicos deram origem a 16,8 mil reclamações, 65% do total, menos 10% que há um ano.
Nas comunicações eletrónicas, o operador que motivou maior número de reclamações foi a Vodafone, com 36% das queixas do sector, num total de seis mil reclamações. A operadora foi também a única a registar um aumento do número de reclamações no período em análise.
A NOS foi o prestador que registou mais reclamações por mil clientes e o segundo prestador de serviços mais reclamado no 2.º trimestre, com 32% das reclamações do sector. A Meo deu origem a 28% das queixas.
Por temas, a demora na resolução de falhas de serviço foi a razão de queixa mais comum, entre as reclamações recebidas pela Anacom que, no entanto, junta à lista de reclamações mais frequentes mais alguns tópicos: ativação de serviços sem consentimento; aumento de preços; não concretização de condições contratuais; e impossibilidade de barrar consumos adicionais de dados. A ativação de serviços não solicitados foi o tipo de queixa que mais cresceu no trimestre.
Por zonas do país, os números mostram que Lisboa é onde mais se reclama. De Portalegre e Bragança vêm o menor número de reclamações do país, sete por cada 10.000 habitantes.
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