Soluções digitais têm contribuído para reduzir falhas processuais nos hospitais portugueses
O impulso da covid-19 à digitalização dos serviços de saúde teve como prinbcipal beneficio a redução de falhas processuais nos hospitais, na opinião dos profissionais de saúde em Portugal, na Lituania, Letónia e Hungria, de acordo com inquéritos realizados pelo EIT Health.
Estes dados também revelam que as soluções digitais tiveram um impacto positivo no acesso aos serviços de saúde em regiões mais isoladas, de acordo com a opinião de 60% dos inquiridos de 12 países. Mais de metade dos inquiridos (66,3%) destacam como soluções digitais mais implementadas nos respetivos países, por causa da pandemia, soluções que permitem cuidados virtuais e de telemedicina. Já 47% apontam a digitalização de receitas médicas e agendamento de consultas, como os avanços mais importantes neste período.
Os dados foram recolhidos num conjunto de sessões promovidas pelo EIT Health InnoStars, uma das setes áreas geográficas da parceria público-privada europeia para a inovação em cuidados de saúde. Estas Morning Health Talks tiveram lugar em 12 países da Europa de Leste, Central e do Sul e realizaram-se com o objetivo de incentivar os líderes regionais a identificar as melhores práticas e desafios comuns, no que se refere a soluções digitais de saúde.
Participaram nestas sessões decisores políticos, representantes de instituições públicas, empreendedores, fundadores de startups, investidores e profissionais de saúde.
O EIT Health é uma rede europeia que liga mais de 150 parceiros, entre empresas, universidades, centros de pesquisa e desenvolvimento, hospitais e institutos. Opera com o objetivo de ajudar a construir um ecossistema de cuidados de saúde para o futuro e é financiado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia da União Europeia.
Em Portugal, o EIT Health tem como parceiros principais na promoção da Saúde Digital o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e o Centro Hospital Lisboa Norte, que acolhem testes de diferentes inovações desenvolvidas a nível europeu, bem como a Glintt, ou instituições como a Universidade Nova de Lisboa e o Instituto Pedro Nunes, que lançaram programas de treino de profissionais em ferramentas digitais.
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