Startup portuguesa lança chat online para ajudar turistas
Lançada em julho com um investimento inicial de 25 mil euros, a SnapCity criou uma plataforma de chat online dedicada a ajudar os turistas. A ideia é permitir que especialistas locais ajudem os turistas com dicas e informações práticas, substituindo-se a guias turísticos e sites difíceis de navegar.
Os fundadores da startup são André Dias e Manuel Figueiredo, aos quais se juntaram depois três finalistas de mestrado do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa: Jorge Veiga, João André e Miguel Amaral. A ideia surgiu quando André Dias viajava pela Ásia e usou a aplicação de encontros Tinder para conversar com pessoas locais e obter conselhos nas cidades onde ia passando, em vez de recorrer a guias.
«A SnapCity é a primeira app do mercado focada na comunicação online em tempo real entre turistas e a comunidade local», descreve André Dias.
O racional do serviço é um sistema de benefício mútuo. A app destina-se a melhorar a experiência dos turistas e dar a oportunidade aos locais de ganharem algum dinheiro extra. O contacto entre os dois é realizado através de um chat online, onde o turista coloca as dúvidas e no final dá uma gorjeta se ficar satisfeito com as recomendações que obteve. Esta gratificação não é obrigatória e tem o limite de 50 euros.
A aplicação está disponível para Android nas cidades de Lisboa e do Porto. Até ao final do ano, os fundadores esperam consolidar os indicadores de tração e captar investimento para ativar o serviço nas principais capitais europeias, nomeadamente em Londres, Paris e Madrid.
A SnapCity cita dados interessantes de um relatório do ano passado para enquadrar o interesse da aplicação. Segundo o Think with Google 2016, o smartphone tornou-se a principal ferramenta de apoio à viagem, sendo que mais de 50% da procura de informação acerca do destino é realizada através de dispositivos móveis.
O problema é que a informação disponível nos sites, blogs de viagens e plataformas online é muita e leva tempo a ler e a fazer triagem. Os locais passam a ser «guias de viagem virtuais», diz a empresa.
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