SUSE bem posicionada em Portugal
Nos últimos anos a SUSE tem conseguido manter taxas de crescimento na ordem dos 20 a 30% a nível global. Em Portugal tem conseguido ficar acima disso.
Michael de Castro, country manager da empresa, garante que a nível local os valores registados estão ligeiramente acima dos que se verificam na média dos restantes países. Admite que essa evolução também é o reflexo de em Portugal as soluções de infraestrutura para sistemas críticos e gestão de recursos fabricadas pela empresa ser maior, mas assegura que as perspetivas para o futuro são igualmente animadoras.
A consolidação da marca reflete as transformações na estrutura acionista e no posicionamento da especialista em soluções Linux para o mercado empresarial. A SUSE foi durante cerca de uma década parte da Novell, que em 2011 foi adquirida pela Attachmate, hoje parte do grupo Micro Focus. Quando mudou de mãos recuperou autonomia e uma estrutura de desenvolvimento próprio, que deu novo fôlego ao negócio a acelerou o crescimento.
Em Portugal a equipa atual tem oito pessoas, no ano passado ganhou dois novos colaboradores e as perspetivas são de continuar a crescer, antecipa ao Ntech.news Michael de Castro. Metade da equipa local está dedicada ao desenvolvimento, trabalhando a nível global, os restantes estão focados no acompanhamento de clientes e parceiros, já que a companhia opera com um modelo de negócio exclusivamente indireto. Para já, não há planos para voltar a contratar em Portugal, mas o responsável sublinha que a nível global a SUSE tem cerca de 50 posições abertas e que nos últimos cinco anos quase duplicou a equipa.
Esta quinta-feira a empresa promoveu o SUSE Expert Days, em Lisboa, um roadshow que se realiza em mais de 70 cidades e que serve para dar a conhecer a oferta da fabricante da mais popular das distribuições Linux do mercado e os planos de evolução nas mais diversas vertentes, mas também para dar voz a clientes e parceiros. O objetivo comum é mostrar como as soluções open source construídas em Linux podem ajudar as empresas a enfrentarem o desafio da transformação digital.
A EDP foi uma das empresas que subiu ao palco no Centro Cultural de Belém para falar num projeto de transformação digital que tem em curso desde 2015, onde coube uma nova estratégia de gestão da infraestrutura, que funciona com a intervenção de vários parceiros, numa lógica de multisourcing.
O Smarter Infrastructure Manager, nome dado ao projeto, procurou melhorias a três níveis: garantias de uma infraestrutura sempre disponível; visibilidade sobre tudo o que é feito e capacidade de diagnóstico e recuperação rápida em caso de falhas, como explicou Adriano Pimentel, que partilhou os resultados bem-sucedidos do projeto suportado nas soluções de gestão da SUSE.
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