Tablet ganha relevância em Portugal
Os portugueses começam a fazer do tablet um importante instrumento de lazer e também de trabalho.
A conclusão surge no estudo «O papel da Mobilidade no Trabalho», realizado em Portugal pela Samsung em parceria com a NetSonda e onde se dá conta que 77 por cento dos inquiridos já utiliza o tablet «em todo o lado».
O mesmo trabalho revela ainda que estes são equipamentos «bastante valorizados e procurados pelos utilizadores nacionais». São portáteis e a sua tecnologia de ponta «permite-lhes processar tarefas profissionais e, também, disponibilizar conteúdo multimédia com alta qualidade».
Segundo o estudo, 64% dos inquiridos possuem um tablet, sendo que destes 70% são utilizadores intensos (heavy users) passando uma média de 80 a 90 minutos por dia no tablet.
Como explicou Inês Costa, Consumer and Market Insights manager da Samsung Portugal, 67% dos inquiridos utiliza o tablet «dentro e fora de casa», uma realidade que se altera face ao encontrado há cerca de dois anos quando «havia uma maior utilização dentro de casa». De qualquer forma, fora de casa, a utilização é, essencialmente, «feita via hotspot», diz a mesma responsável.
Por outro lado, verifica-se uma «utilização massiva do tablet ao final do dia» e ainda «nos cafés, em transportes públicos ou quando se está a ver televisão, nomeadamente entre a geração mais nova».
O estudo da Samsung dá ainda conta que a utilização apenas profissional deste tipo de equipamentos ronda os 2%.
Em contexto profissional, o tablet serve para «ler e-mails, fazer pesquisas ou ler jornais». Uma situação que coloca um grande desafio: «Passar a ter no tablet a mesma experiência que temos no portátil.»
Nuno Almeida, Marketing and Business Development manager da Samsung Portugal lembra que «na Samsung já estamos muito perto disso, embora ainda haja trabalho a fazer».
De resto, o futuro do local de trabalho deverá ser moldado pelas ferramentas utilizadas, e essas ferramentas estão a tornar-se cada vez mais móveis, inteligentes e interligadas.
Novos ecrãs ligados mantêm os utilizadores constantemente conectados a serviços que utilizam a nuvem, o que significa que se está a tornar possível trabalhar a qualquer hora, em qualquer lugar – desde que exista uma ligação à rede.
Em cinquenta anos, pouco mudou no posto de trabalho mas a partir do ano 2000 «passámos a ter saltos quânticos na evolução da tecnologia», diz Nuno Almeida.
O novo posto de trabalho tem a ver «claramente com a mobilidade», passando a existir «uma multiplicidade de equipamentos».
O mesmo responsável deixa ainda uma projeção: «Até 2017, 40% dos tablets estarão na área empresarial e destes 70% serão suportados em Android, o que implica reforçar as políticas de segurança deste SO».
Nuno Almeida acredita ainda que «2016 vai ser o ano da comunicação digital em Portugal».
Na Samsung desenvolvem-se, para já, vários projectos no âmbito da mobilidade: «Temos tido trabalhos muito interessantes de adopção de mobilidade com bancos portugueses ou, por exemplo, com a ANA que está a usar os nossos equipamentos na gestão operacional do próprio aeroporto».
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