Tratamentos clínicos personalizados com tecnologia GMV

Graças ao trabalho realizado no contexto do projeto PAPHOS, os especialistas passam a ter a possibilidade de «personalizar os tratamentos de doentes crónicos permitindo reduzir prescrições de medicamentos e de exames desnecessários e consequentemente beneficiar os pacientes e melhorar a sustentabilidade do sistema de saúde».
Este passo foi dado recorrendo a tecnologia da GMV que vai disponibilizar aos médicos informações sobre padrões comportamentais de algumas das doenças crónicas mais frequentes e de quem sofre das mesmas.
Também no âmbito deste projeto promovido pela EIT Health, a GMV anuncia que pretende suportar a criação de uma plataforma segura através da implementação de tecnologias analíticas de ponta para permitir aos stakeholders da área da saúde «passarem da fase dos relatórios (o que aconteceu?) para a fase de prognóstico (o que pode acontecer?) e finalmente para a fase de prescrição (porque vai acontecer?)».
Resultante do projeto PAPHOS, os dados obtidos a partir da troca de informações entre diferentes hospitais e sistemas de saúde aos quais se aplica depois técnicas de data-mining, serão recolhidos e simplificados, dando aos especialistas «a possibilidade de tomarem decisões com base em factos».
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a taxa de doentes crónicos em 2020 será de cerca de 80%, pelo que este projeto «vem não só melhorar a qualidade de vida dos doentes crónicos mas também ajudar a otimizar recursos».
A GMV recorda que as principais tendências tecnológicas para análise de dados como a automatização, a cibersegurança, as comunidades inteligentes, as comunicações omnicanal e a tecnologia cloud computing «vieram para ficar». Na realidade, estas tecnologias «estão já a mudar a relação entre pacientes e os sistemas de saúde».
O PAPHOS, condutor da transformação digital no tratamento das informações de saúde, trabalha com dados (estruturados e não estruturados) que, uma vez processados, geram evidências para a tomada de decisões clínicas.
O projecto é conduzido pela EIT Health e contou com a participação de outras empresas, centros de investigação e universidades como ATOS, Aventyn, Bull, Ceateach, Universidade Politécnica de Madrid, Universidade de Grenoble-Alpes, Universidade Pierre e Marie Curie de Paris e o Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo.
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