Transformação digital chega à Logística

A transformação digital veio para ficar, sendo que o conceito tem-se disseminado entre todos os sectores de atividade. Nesse sentido, a Logística não foge à regra, começando a surgir aqui e ali projetos de mudança associados às novas plataformas digitais.
Num evento organizado pela Ciben para debater esta temática, Céu Mendonça, a diretora-geral da companhia, defendeu que «a transformação digital é inevitável e indispensável nas empresas nacionais». Contas feitas, ela permite «conquistar novos negócios e também assegurar um melhor serviço ao cliente».
Diz ainda a mesma responsável que, antes de se avançar com políticas de transformação digital internamente, importa sim «ter uma estratégia de alinhamento de processos». Só depois será viável «integrar as TIC com sucesso».
Do lado da GS1, o seu responsável Artur Andrade recordou as quatro grandes tendências apontadas pela Capgemini em termos de futuro na logística: «Transparência para com os consumidores, fidelização, rastreabilidade e o conceito de loja do futuro.»
Partindo também dessa realidade, a GS1 tem vindo a trabalhar com os seus associados no sentido de garantir que avançam com projetos válidos neste campo da transformação digital. Uma das ofertas que coloca em cima da mesa é o 560 Validata. Trata-se de um serviço que «permite às empresas melhorarem a sua eficiência do ponto de vista da gestão da informação ao mesmo tempo que conseguem cumprir as importantes questões regulatórias».
Este é ainda um serviço «orientado à relação com o consumidor» permitindo, por exemplo, em termos de comércio eletrónico, «que o cliente aceda de forma rápida e fácil a toda a informação de um dado produto».
Do lado do cliente, o exemplo foi deixado pelo Grupo Frissul, através do seu responsável, Rui Costa: «Hoje em dia a informação certa na hora certa é determinante; na verdade, os clientes querem a quantidade exata de paletes, no local certo e ao menor custo possível». Isto apenas é possível se as empresas de logística contarem com fortes ferramentas tecnológicas «suportando-se em bons sistemas de informação». Neste caso, a Frissul trabalha com WMS que permite, por exemplo, contar “com informação de inventário em tempo real”.
No entender de Rui Costa, o WMS deverá «ter a capacidade e estar preparado para responder à complexidade da cadeia de abastecimento tendo sempre em conta as diferentes necessidades dos vários clientes».
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