Um centro de operações local e mais internacionalização motivam crescimento da Cilnet
Com a fasquia da facturação colocada acima dos 14 milhões de euros para 2015, João Martins, board member da Cilnet, escolheu o último trimestre do ano para desvendar a nova imagem corporativa e reorganizar a operação, reforçando-a mais áreas de negócio, um novo centro de operações e um novo destino no mapa de internacionalização.
A mensagem «Our mission is clear and simple: to be clear and simple» e a assinatura «Truly Simple, Clearly Smart» reafirmam a motivação da equipa da CilNet, constituída por 52 pessoas, para continuar a corresponder aos desafios do mercado de forma coesa neste ponto de viragem da empresa e do mercado.
Em 15 anos de existência fomos nos adaptando à transformação contínua do mercado e chegou agora o momento de transformar a nossa missão. Preparámos a empresa para o futuro», afirma João Martins.
No último ano, a Cilnet aumentou em 26% o número de colaboradores, tendo investido mais 70% em formação, no sentido de preparar recursos técnicos capazes de acompanhar os clientes nos seus processos de transformação digital e em todos os projectos de cloud, big data e Internet of Things (IoT).
A prioridade é tornar a vida dos clientes mais simples num mundo cada vez mais tecnológico e no qual estas tendências tecnológicas estão a começar a produzir retornos. «Quando a evolução acelerar estamos já totalmente preparados para a sustentar», promete João Martins.
Para suportar a mudança, a Cilnet anunciou a criação de um novo Centro de Operações NOC – Network Operation Center, ou seja, uma peça nova no portefólio da empresa que vem reforçada com novos serviços de SOC – Security Operation Center e ISOC – Infraestructure Service Operation Center. «Tendo dentro de casa as várias competências e especialidades técnicas e o know how fazia sentido criar esta nova oferta e consolidar uma abordagem de fornecedor end-to-end», justifica o board member da Cilnet. O novo centro arranca com dois clientes suportados por uma equipa de cinco pessoas, num modelo de serviço 24/7.
Com uma aposta forte na proximidade e entendimento do negocio do cliente, a equipa de gestão reorganizou as áreas de negócio com a introdução de uma nova área de infraestruturas orientada para a rentabilização e optimização de datacenter, incluindo desde as questões energéticas até à manutenção proactiva. As soluções inteligentes de infraestruturas de telecomunicações, com a redução do erro humano em 100% na mira cabem também nesta área. «Era necessário pôr inteligência em cima da infraestrutura», esclarece João Martins.
A cloud também tem um lugar cativo na estratégia da Cilnet, que decide avançar com serviços «próprios e diferenciadores» que assentarão na solução Hosted Collaboration Solution (HCS) da Cisco e preveem uma parceria com um operador de telecomunicações. «Estará em produção no próximo ano», avança o responsável.
Reorganizada por dentro, a Cilnet prepara-se para avançar lá fora. Depois de Angola e Moçambique, onde actua em parceria com a Easypeople (que detém 45% do seu capital), a empresa olha com atenção para Espanha onde João Martins prevê entrar ainda este ano potenciando alguns projectos que já têm a correr naquela geografia. Segundo este responsável os serviços de cloud poderão também ser um bom catalisador de oportunidades além fronteiras
Até ao final do ano, a empresa prevê faturar 14,5 milhões de euros e aumentar a venda de serviços próprios, de forma sustentada. As previsões de crescimento de 10% já foram ultrapassadas. A nova meta estabelecida situa-se nos 20%. As infraestruturas, os datacenter e o storage são áreas que se estão a destacar ao nível do desempenho comercial. «O mercado está a crescer. É um ciclo de renovação», reconhece João Martins.
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