5 tendências que vão marcar o futuro do comércio eletrónico
As compras online estão cada vez mais direcionadas para experiências simplificadas, fluidas e homogéneas, não condicionadas pelo canal utilizado, conclui um estudo da consultora Minsait, uma filial da Indra.
Segundo a pesquisa, o enquadramento que cada vez mais rodeia os negócios online, está espelhado em cinco grandes tendências, que vão marcar o futuro do comércio eletrónico e que são as seguintes: pagamentos digitais quase invisíveis, automatização com base nos dados do cliente, inteligência artificial para personalizar a oferta, autogestão com tecnologias que permitam a integração de canais e profissionalização do B2B para a excelência na experiência do utilizador.
O estudo da Minsait que se intitula «5 pilares para construir o e-commerce do futuro» também sublinha que as barreiras a este tipo de transação estão a desaparecer e que as fronteiras entre compras on e offline são cada vez mais ténues. A análise defende igualmente que os agentes interativos e os algoritmos inteligentes terão um papel cada vez mais preponderante na relação entre clientes e comerciantes online, contribuindo decisivamente para personalizar ofertas e adaptar soluções ao perfil de cada cliente.
A explicar as restantes tendências apuradas, aponta-se ainda que mais meios de pagamento e cada vez mais simples têm melhorado a confiança neste tipo de plataformas e cativado novos públicos.
Para o negócio têm também sido cativados novos atores, como as fintech, que têm sido o grande impulso de muitas das inovações que estão a dinamizar os canais digitais e a permitir a personalização de experiências e mesmo a sua simplificação.
Os autores do estudo explicam ainda as tendências encontradas com base em aspetos como o volume de dados que hoje é possível recolher do cliente em várias fases do processo de compra, automatizando passos e gozando de melhor informação para endereçar necessidades do cliente e ganhar eficácia, seja no que se refere à estratégia, abordagem, gestão de stocks e outros aspetos.
Na gestão do negócio, ressalvam a importância das ferramentas que permitem cada vez mais encaminhar e responder ao cliente, independentemente da plataforma de interação, e o recurso crescente a soluções na cloud que ajudam a automatizar tarefas manuais e a melhorar o time-to-market das empresas.
O volume de negócios gerado pelo comércio eletrónico em Portugal em 2023 deverá ultrapassar os 3,6 mil milhões de euros. Em 2019 terá valido 2,6 mil milhões de euros, num crescimento de 11,3%, segundo dados do site da Statista, citados pela Minsait.
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