Ataques informáticos bateram à porta de mais de um quarto das startups este ano
O taxa de startups afetadas por ciberataques entre 2019 e 2020 não mudou, de acordo com os resultados de um estudo da Dashlane, uma aplicação para gestão de identidades digitais. Manteve-se nos 27%. Mas o que aparentemente são boas notícias, podem na verdade não ser, uma vez que a última edição do estudo só abarca meio ano e a edição de 2019 teve em conta dados do ano inteiro.
Os números mostram ainda que o phishing continua a dar grandes dores de cabeça às empresas, sendo o tipo de ataque mais comum e uma realidade para cerca de quatro quintos das empresas. Mas há outros esquemas em destaque, como os ataques de força bruta (60%), negação de serviço ou DDoS e Port Scanning, ambos reportados por metade das empresas. Da mesma lista fazem ainda parte o malware (30%), roubo de passwords, entre outros.
Mais de um terço das empresas inquiridas (35%) admite que nos últimos meses o tema da cibersegurança ganhou relevância, com 3 em cada 10 empresas a assumirem que ajustaram as suas soluções nesta área. Em termos de medidas concretas nessas estratégias, destaque para a autenticação de dois fatores no acesso às redes corporativas.
Neste estudo foram ouvidas 37 startups. As entrevistas foram realizadas entre 2 e 16 de junho. Treze por cento das startups inquiridas pretendem aumentar os seus investimentos em cibersegurança nos próximos meses. Já 86% planeiam manter o nível de investimento.
Publicado em:
StartupsPartilhe nas Redes Sociais