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IA pode levar-nos à extinção? cientistas e gestores acreditam que sim e lançam alerta

Publicado em 31 Maio 2023 | 415 Visualizações

«Atenuar o risco de extinção inerente à Inteligência Artificial deve ser uma prioridade global, como é para outros riscos à escala da sociedade, como as pandemias e a guerra nuclear». A declaração reflete mais uma manifestação coletiva e pública de várias figuras de referência a nível mundial, muitas delas ligadas ao desenvolvimento da inteligência artificial, que com este manifesto querem sublinhar a necessidade de refletir sobre o curso dos desenvolvimentos nesta área. 

Para além da declaração que centra a mensagem, publicada no site do Center for AI Safety, pouco mais se diz, mas fica dito o suficiente para mostrar que quem trabalha na área tem muitas dúvidas sobre o verdadeiro impacto futuro dos desenvolvimentos presentes. 

Na mesma nota, acrescenta-se apenas que «especialistas em IA, jornalistas, decisores políticos e o público em geral estão a debater cada vez mais um amplo espectro de riscos importantes e urgentes da IA», considerando que isso no entanto pode não estar a ser o suficiente para debater o tema como deve ser debatido. 

A declaração sucinta agora lançada, admitem os signatários,«visa ultrapassar este obstáculo e abrir o debate. Destina-se também a «criar um conhecimento comum do número crescente de especialistas e figuras públicas que levam a sério alguns dos riscos mais graves da IA avançada», acrescenta-se.

Na lista de signatários, que está a aumentar desde a publicação do manifesto, estão nomes como o do co-fundador e cientista principal da OpenAI, que desenvolveu o ChatGPT, Ilya Sutskever, para além de outros responsáveis da empresa. Assina também Demis Hassabis, CEO da Google Deepmind, James Manyika, vice-presidente sénior de pesquisa da Alphabet, responsáveis da Microsoft e muitos académicos. 

Recorde-se que já em março, uma carta assinada por mais de 1.000 personalidades, entre elas Elon Musk, e várias outras que também assinam agora esta declaração, apelavam a uma pausa de seis meses nos desenvolvimentos em torno da IA. Pediam aos laboratórios de inteligência artificial que parassem o treino dos sistemas para lá do GPT-4, pelo menos durante esse período, para que houvesse tempo para assimilar o caminho já percorrido até aqui e os seus impactos.


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