O que é SaaS? “Software as a service” ou “Software como serviço”?
Paulo Rodrigues, sales manager da GTI Portugal

Depois de tantos anos a discutir SaaS, finalmente chegou o momento em que as TI criam as condições para equilibrar e dar competitividade ao seu negocio, parece algo repescado, mas com a Transformação Digital em curso, faz mais sentido que nunca, neste formato de negocio. Às empresas é dado do poder de decidir as suas necessidades a nível tecnológico, quando, o quê e quanto.
Este é verdadeiramente o momento em que se pode equilibrar sobre varias perspetivas, tecnológica e financeiramente, as empresas.
Independentemente do tamanho da sua empresa, pequena, média ou grande, este modelo de negócio oferece-lhe a flexibilidade para escolher as opções de subscrição que melhor se ajustam às suas necessidades de negócio, pode aceder e experimentar ferramentas novas sem que tal implique um investimento inicial avultado, melhorar a gestão e adaptar a mudança das necessidades de software e orçamentais.
Podendo ter acesso a tecnologia com opções de subscrição mensal, trimestrais, anuais, obtém exatamente o software de que precisa, enquanto precisa, não necessita de comprometer recursos financeiros numa ferramenta que vos facilita o trabalho.
Outra das grandes virtudes deste modelo de negocio é a sua escalabilidade, o que se apresenta para as Start Up’s ou PME’s, uma excelente opção uma vez que ao não ter a certeza da dimensão que a empresa poderá vir a alcançar, o software por subscrição permite contratar mais ou menos utilizadores em função do seu desenvolvimento e crescimento.
A nível técnico, é como uma ferramenta avançada, que incorpora as últimas novidades de forma automática, por isso o SaaS nunca poderá tornar-se um programa obsoleto, uma vez que a política de atualizações periódicas evita grandes alterações entre as diferentes versões de um programa, uma vez que as mudanças são progressivas.
Neste modelo de negócio tipicamente estão incluídas as tarefas de manutenção, estes tipos de programas estão alojados na cloud, permitindo continuar a trabalhar e a ser produtivo a partir de qualquer dispositivo, mesmo que se produza alguma falha, uma vez que a única coisa que necessita para aceder ao SaaS é uma ligação à internet. Estas soluções retiram a dependência do computador do escritório, dado que permite trabalhar em casa sempre que precisem e dá uma flexibilidade de horário muito maior.
A mobilidade é outra das vantagens ganhas com o uso do software por subscrição, que permitirá andar de um lado para o outro e ter sempre a mão as ferramentas necessárias para a gestão do negócio.
Toda a informação fica alojada e esta disponível para os seus utilizadores na cloud, permite desta forma atualizar a informação, sem ter de esperar até voltar ao escritório e introduzir os dados no programa.
O software por subscrição tipicamente garante níveis de disponibilidade na ordem dos 99%, o que significa que está praticamente acessível em qualquer momento, algo que nem sempre acontece com os programas instalados no escritório, para o qual à medida que o tempo passa, é necessária uma maior manutenção para se assegurar de que tudo funciona.
É de preocupar os diferentes níveis de maturação do SaaS?
De acordo com o meu ponto de vista, sem dúvida. Dependendo do nível de maturação, o cliente deverá dispor das infraestruturas necessárias para responder com um serviço estável, fiável, seguro de acordo com o nível de maturação.
Por exemplo, enquanto cliente consumidor interessa saber informações como: disponibilidade de um plano de contingência (centros de backup), capacidade para a ampliação dos seus recursos (escalabilidade), dispositivos de segurança e privacidade da informação, recursos para assegurar o rendimento da aplicação, entre outros.
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