Preços mais baixos e liberdade de escolha: Digi revela oferta para agitar concorrência
Depois de meses de expectativa, a Digi chegou ao mercado de telecomunicações português com uma oferta que quer diferenciar-se pelos preços e pela liberdade de escolha dos utilizadores. A maior parte das ofertas da operadora de origem romena não estão “agarradas” a contratos de fidelização, uma novidade face à concorrência que condiciona todas as propostas mais competitivas a contratos de permanência que podem chegar aos 24 meses.
No móvel, a Digi tem propostas a partir de 4 euros mensais, com 50 GB de tráfego e até 200 GB de tráfego mensal por 9 euros, dando ao cliente a opção de configurar a oferta conforme as necessidades. Outra particularidade é que o tráfego que não é gasto num mês pode transitar para o seguinte.
Também é importante referir que os SMS para outras redes não estão incluídos nos preços apresentados, nem as chamadas internacionais/roaming (só na oferta com 200 GB, que tem 4000 minutos). A velocidade máxima da internet móvel, fora das zonas 5G, é de 150 Mbps e 5G a operadora ainda só tem nas zonas urbanas, onde estima uma cobertura de 40% da população.
Nos serviços em pacote, que é a modalidade preferida pela esmagadora maioria dos portugueses, ainda não é possível associar às ofertas da Digi canais de desporto como a SporTV ou a Dazn, antiga Eleven Sports, porque o grupo ainda não conseguiu chegar a acordo com as plataformas. Acontece o mesmo com a SIC.
Neste tipo de ofertas, a Digi exige três meses de fidelização. Aqui o cliente também pode criar os seus pacotes, mas no site há três opções de referência, com preços a partir de 26 euros mensais (22€ até dezembro) para 1GB de internet fixa com fibra, 50GB de tráfego para um número móvel e 60 canais de televisão.
A Digi garante que já fez um investimento de 400 milhões de euros no mercado português, valor que inclui os 150 milhões de euros relativos à compra da Nowo, que acabou por desbloquear a entrada da empresa no mercado, há vários meses a queixar-se da dificuldade em estabelecer os acordos necessários para lançar serviços.
A Digi garante também que já assegura 800 empregos no mercado português, onde estava obrigada a lançar a operação até ao final de novembro, para não perder os direitos da licença 5G adquirida durante o leilão.
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