Que competências vão garantir lugar nas profissões do futuro?
São vários os estudos a apontar que boa parte das profissões que vão fazer mexer a economia em 2030 ainda não existem hoje. Um estudo da Adecco identificou seis e a tecnologia está no centro de quase todas.
Em linha com as tendências apuradas, a empresa identificou um conjunto de competências-chave, para preencher as vagas de emprego do futuro onde considera que vale a pena apostar, seja por quem ainda estuda, ou por quem pretende mudar de rumo e abraçar uma nova área profissional.
A análise de Big Data, a Internet das Coisas, a realidade virtual, a realidade aumentada e a inteligência artificial, destacam-se como áreas onde a necessidades de mão de obra especializada tendem a crescer significativamente na próxima década.
A formação específica nestas áreas, a capacidade de resolver problemas complexos e de articular conhecimento científico, tecnológico, matemático e de engenharia vão ser amplamente valorizadas. As chamadas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), que já hoje são fortemente valorizadas no mercado de trabalho, devem assim continuar a estar em destaque na próxima década.
Em linha com as previsões da Adecco, estas são cinco das novas profissões do futuro, a afirmar-se até 2030, na área da tecnologia:
- Intérpretes de Big Data:
A Adecco recorda que existem já hoje 5,5 milhões de máquinas interconectadas. Em 2030 serão 50 milhões. Controlar e interpretar toda a informação que geram vai exigir especialistas com competências multidisciplinares.
- Especialistas em Impressão 3D:
A impressão 3D vai chegar a diversas indústrias, como a medicina, onde este tipo de tecnologia se transformará numa peça fundamental, como já começa a ser em áreas como a construção ou a arquitetura. Os especialistas na tecnologia serão fundamentais para apoiar o seu desenvolvimento e utilização.
- Especialistas em tráfego automatizado e veículos sem motorista:
O mundo dos transportes está em transformação e vai continuar. A Adecco acredita que este desenvolvimento vai exigir «engenheiros especializados capazes de projetar veículos de nanotubo de carbono leve ou modelos básicos de transporte, como bicicletas sem pedais».
- Especialistas em criptomoedas:
As moedas digitais vão ganhar espaço na economia e serão necessários técnicos que possam acompanhar esse ganho de protagonismo e gerir todas as questões legais, de segurança e outras, que daí vão surgir.
- Piloto e controlador aéreo de drones:
A regulamentação para o uso de drones ainda está a dar os primeiros passos, mas o potencial comercial deste tipo de tecnologia, para fazer entregas por exemplo, é grande. Quando se afirmar vai exigir um número crescente de técnicos para operar.
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