Sage Portugal regista alta de 38% no modelo de subscrição

O primeiro semestre fiscal da Sage, que terminou a 31 de março, trouxe boas notícias quanto ao modelo de subscrição de produtos: o mercado português registou um crescimento de 38%, confirmando a tendência de subida deste tipo de utilização. As receitas recorrentes subiram 25% e, no global, a Sage Portugal teve um desempenho em alta de dois dígitos. Foi “uma excelente contribuição” da subsidiária nacional para o recrudescimento de 7% das contas ibéricas.
De acordo com a empresa, uma parte importante deste desempenho da empresa de software foi a nova unidade de negócio dedicada aos Contabilistas e Gabinetes de Contabilidade, que permitiu à Sage ganhar novos clientes.
A performance ibérica foi mesmo referida pelo diretor financeiro da tecnológica britânica, Steve Hare, durante a apresentação dos resultados. O executivo referiu os “excelentes resultados” alcançados com as soluções Cloud Connected, em especial Sage 50cloud e Sage 100cloud.
«Os resultados deste primeiro semestre em Portugal confirmam que a nossa estratégia caminha na direção certa e o nosso compromisso continua a ser apoiar as empresas portuguesas na adoção de tecnologia inteligente como uma ferramenta imprescindível para a transformação digital e crescimento dos negócios», salienta Josep Maria Raventós, country manager da Sage Portugal.
O grupo, que não dá números específicos para cada mercado regional, elogiou o desempenho da equipa executiva e a prossecução de planos claros com boa execução. Para o que resta de 2018, a Sage Ibéria pretende «continuar a aumentar a receita recorrente através de soluções cloud, bem como a aposta contínua no crescimento do canal», diz a empresa.
Em termos globais, a Sage obteve receitas de 1,027 mil milhões de euros, o que traduz um crescimento de 7,1%, e lucros operacionais de 212,5 milhões, uma melhoria de 3,1%. «O crescimento das receitas orgânicas durante a primeira metade de 2018 foi cerca de 5 milhões de libras inferior às previsões, devido a uma execução de vendas mais lenta e inconsistente do que esperado», explicou o CEO do grupo, Stephen Kelly. O executivo garantiu que já estão a ser implementadas medidas para acelerar o crescimento, sendo que a empresa reviu a previsão em baixa de 8% para 7%.
Stephen Kelly disse ainda que «A oportunidade que o mercado atual apresenta é significativa e apelativa» e que a Sage Business Cloud é a ferramenta cloud mais preparada para capitalizar nessa oportunidade.
Publicado em:
NegóciosPartilhe nas Redes Sociais