YET faz as contas às poupanças das empresas com a fatura eletrónica e alerta para atrasos no poder local

A YET divulgou as poupanças obtidas por 400 empresas fornecedoras do Estado que passaram a usar a fatura eletrónica. A migração para a fatura eletrónica foi feita em 2020 e, até agora, as empresas em questão conseguiram já acumular uma poupança de 251.346 euros, associada à emissão de 42.819 faturas eletrónicas.    

As empresas usam a solução da YET para suportar a emissão e comunicação eletrónica de faturas. A utilização de fatura eletrónica passa a ser obrigatória para todas as empresas que vendem ao Estado, a partir de julho de 2022.

A regra foi definida em 2018 e, numa primeira fase, previa que a medida entrasse em vigor em 2020. A pandemia acabou por ditar o adiamento do prazo que, para grandes empresas, acabou por ser fixado para janeiro do ano passado. As empresas com menos de 250 trabalhadores ficaram fora da medida por mais algum tempo, mas terão agora de implementá-la até julho. 

Do lado dos organismos públicos, a lei também dita que desde 18 de abril de 2020, todas as juntas de freguesia deviam estar preparadas para receber faturas eletrónicas e oferecer, a partir de 01 de julho de 2022, uma solução tecnológica para enviarem também elas faturas eletrónicas. 

«No entanto, os dados mostram que ainda há um grande caminho a percorrer para que entidades públicas e respetivos fornecedores estejam em conformidade com a legislação», alerta a YET. 

Segundo a empresa, entre as 1.200 Juntas de Freguesia que utilizam o software de gestão da FreSoft, empresa especialista em soluções de gestão para autarquias, parceira da YET, apenas 400 autarquias estão a receber faturas eletrónicas. 

Outras 500 estão a utilizar a plataforma disponibilizada pela ESPAP (Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública), o que pode indicar que 1.900 das 3.092 autarquias existentes no país possam não estar ainda a responder à obrigatoriedade da faturação eletrónica, admite a empresa.

---