5G.Rural promete ajudar a mudar a vida de 70 mil pessoas em zonas remotas do Alentejo
A iniciativa é liderada pela dstelecom e tem como objetivo levar o 5G a zonas rurais do Alentejo. Pretende criar condições para desenvolver, sobre a tecnologia, um conjunto de casos de uso que potenciem o combate ao isolamento e à falta de serviços críticos para as populações.
Calcula-se que o projeto possa ter impacto sobre 70 mil pessoas que habitam nas zonas rurais onde a rede 5G está a ser implementada no âmbito deste 5G.RURAL – 5G for rural smart communities of tomorrow.
No final do mês de outubro arrancou uma nova fase do projeto, que segue para a implementação de soluções tecnológicas que contribuam para melhorar a vida das populações, em áreas como a saúde, educação, energia, agricultura, turismo, arte ou cultura.
Na área da saúde, um dos casos de uso em implementação é a telemonitorização de idosos, que vai permitir a monitorização remota do bem-estar de populações envelhecidas.
Outros exemplos passam pela utilização de drones para monitorizar colheitas e aplicar pesticidas de forma mais precisa, pela introdução de tecnologias de realidade aumentada e virtual na educação, ou pela criação de comunidades de energia renovável inteligentes.
O 5G.Rural tem um orçamento de 5,3 milhões de euros e é cofinanciado em 75% pela Comissão Europeia. Os promotores da iniciativa sublinham que, graças ao projeto, Portugal é o primeiro país da UE onde a implementação do 5G na banda de frequência dos 3,6 GHz é implementada em regiões remotas. É nesta banda de frequência que conseguem suportar-se mais funcionalidades da tecnologia.
A rede instalada no âmbito da iniciativa é aberta e fica disponível para a prestação de serviços por diferentes operadores, um modelo que a Dstelecom tem explorado noutras regiões do país e também com outras tecnologias. O projeto, promovido por um consórcio que também integra a NOS, a Innovation Point (grupo DST) e a IrRadiare, deve estar concluído em 2026.
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