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5G tem mais uma baixa na Europa causada pelo Covid-19

Publicado em 31 Março 2020 por Cristina A. Ferreira - Ntech.news | 1412 Visualizações

Portugal já tinha adiado os prazos para o leilão 5G por data indeterminada como consequência da pandemia do novo coronavírus. Atrasou os prazos previstos para a consulta pública sobre o modelo definido pela Anacom e, por arrasto, o resto do processo ficou em suspenso. Depois de Portugal seguiu-se França, que tomou a mesma decisão.  

Em Espanha o processo também está oficialmente parado, depois de decidido o adiantamento por tempo indeterminado do leilão que, ainda não tinha data marcada, mas teria de acontecer até 30 de junho, data definida como limite pela Comissão Europeia para que os países avançassem com o processo. 

As autoridades europeias já foram informadas pelo Governo espanhol que o prazo não vai ser cumprido, por causa das medidas de contenção que o país tem em vigor, que não permitirão os procedimentos necessários para fazer avançar o processo, informa a imprensa espanhola. 

Itália, também no centro do furacão Covid-19, seguia mais adiantada na migração para o 5G e foi o terceiro país europeu a avançar com o serviço. A Vodafone foi o primeiro dos operadores locais a disponibilizar serviços 5G em 12 municípios de cinco cidades italianas –  Milão, Turim, Bolonha, Roma e Nápoles, em junho do ano passado. O plano da operadora, até 2021, passava na altura por levar o serviço a mais de 100 cidades e municípios. 

Ainda antes de Itália, a Suíça foi o primeiro país europeu a lançar o 5G. Seguiu-se o Reino Unido, também em 2019. França que anunciou o adiamento do leilão 5G por tempo indeterminado a meados de março, previa fazê-lo em abril, tal como Portugal. O país espera um encaixe financeiro da operação e da realocação de espectro associada, na ordem dos 2,2 mil milhões de euros. 


Publicado em:

Mobilidade

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