Produção Xerox alinhada com o mercado

As ofertas de produção sempre foram estratégicas para a Xerox e objeto de constante investimento da empresa. Apesar de muitos vaticinarem o desaparecimento da marca dos escaparates, Paulo Carvalho, production business manager na Xerox Portugal, garante que a empresa continua com uma presença sólida no mercado e a trabalhar numa posição de «liderança». Segundo este responsável, a área de Produção é «uma área de negócio que tem crescido a um ritmo de dois dígitos ao longo dos últimos anos, e que continua a demonstrar um importante potencial de crescimento, quer pelo incremento da procura de produção em curtas tiragens e on-demand, quer pelo incremento da qualidade e automação que as soluções que atualmente temos à disposição dos nossos clientes proporcionam».
Paulo Carvalho reconhece que esta área deverá continuar a crescer ao ritmo dos últimos anos, estando esse crescimento suportado pela, cada vez maior, aceitação que das soluções de Entry Production Color e de Production Inkjet. «Em 2018 estamos particularmente empenhados em contribuir para a afirmação da tecnologia Production Inkjet como uma tecnologia de impressão alternativa quer ao digital laser quer ao offset», acrescenta o responsável.
A automatização de processos e controlo de cor são hoje em dia requisitos fundamentais nestes mercados, que procuram respeitar as normas existentes. A Xerox incrementou «significativamente as ferramentas ao dispor das impressões para que tarefas como o acerto de registo ou a calibração de cor possam ser efetuados de um modo automático e praticamente sem intervenção do impressor, através da interação de espectrofotómetros e scanners de alta resolução, aumentando a consistência e fiabilidade do trabalho produzido», detalha Paulo Carvalho.
Os serviços são outra área em que a inovação marca pontos, já que esta oferta é indissociável da dos equipamentos. Nesta ótica, o production business manager considera que é importante que a oferta «esteja alinhada com as necessidades dos clientes e seja disponibilizada de forma integrada, contemplando equipamentos e diferentes níveis de serviços de acordo com a especificidade de cada cliente».
Em 2018, Paulo Carvalho pretende investir mais na dinamização da impressão digital para produção de embalagens on-demand, estando certo que este segmento poderá dar resposta a determinados requisitos específicos de empresas, que possuam variações de impressão associadas ao modelo de negócio. A produção de embalagens just-in-time para empresas de comércio eletrônico é um desses negócios. Citando dados da Smithers Pira, Paulo Carvalho aponta que o segmento de mercado da embalagem será nos próximos cinco anos «um dos mais dinâmicos, com taxas de crescimento da impressão digital que permitirão duplicar a produção de embalagens digitais».
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