Bitcoin estrelou em 2024

A Bit2Me apresentou a sua análise sobre o desempenho do Bitcoin em 2024. O relatório destacou os avanços tecnológicos e os eventos de mercado que consolidaram a criptomoeda como o ativo digital mais utilizado globalmente, com recordes consecutivos de preço, atingindo a histórica marca de 100.000 dólares a 5 de dezembro.
Um dos principais catalisadores do crescimento do Bitcoin em 2024 foi a aprovação de ETFs spot nos Estados Unidos, incluindo os da BlackRock e Fidelity. Estes produtos financeiros facilitaram o acesso dos investidores tradicionais ao Bitcoin, atraindo volumes significativos de capital. Este movimento fortaleceu a perceção do Bitcoin como um ativo seguro e viável para diversificação de carteiras.
Trump e a volatilidade do mercado
Em abril, o halving do Bitcoin reduziu as recompensas de bloco para 3.125 BTC, marcando um ponto importante no ciclo da criptomoeda. Embora o impacto inicial tenha sido modesto, os analistas identificaram um padrão de acumulação por investidores institucionais, prenunciando potenciais aumentos de preço em 2025. A MicroStrategy, liderada por Michael Saylor, reafirmou o seu compromisso, adquirindo mais de 150.000 BTC adicionais ao longo do ano.
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, em novembro, trouxe volatilidade, mas também reforçou a relevância do Bitcoin como um refúgio financeiro. Investidores recorreram à criptomoeda em antecipação a possíveis mudanças na política económica, contribuindo também para a escalada do preço.
Inovações tecnológicas e regulamentação
Na sua análise, a Bit2Me destacou a importância das inovações tecnológicas na trajetória do Bitcoin. A introdução do sBTC e a sua integração em finanças descentralizadas (DeFi) expandiram significativamente os casos de uso. Além disso, o avanço na tokenização de ativos reais consolidou o papel do Bitcoin como motor da economia digital, oferecendo soluções para mercados financeiros globais.
Em termos regulatórios, 2024 trouxe avanços significativos, especialmente na União Europeia, com a implementação do MiCA (Markets in Cryptoassets). Nos EUA, a saída de Gary Gensler da SEC, prevista com o regresso de Trump, foi vista como um marco positivo, dado o histórico do presidente da SEC em relação às criptomoedas.
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