Centros de Competências: como potenciar novos investimentos?
«Aumentar os programas de incentivo fiscal ou cofinanciamento, com enfoque na criação de emprego especializado, [...] criará um ciclo virtuoso de investimento e permitirá que Portugal, não só “produza”, como até “importe” colaboradores que tragam alto valor-acrescentado e melhorem a competitividade do país». António Ferreira, diretor-geral da Claranet em Portugal
«A aposta contínua em temas chave, desde tenra idade até à formação superior e passando pela requalificação dos colaboradores. Especial foco nas competências linguísticas, técnicas, digitais, na cultura de serviço, na capacidade de auto-estudo, na criatividade e resiliência na procura de soluções». Susana Soares, diretora de marketing da Fujitsu
«Devíamos melhorar a marca “Portugal” nos vários centros de decisão internacionais, através de organismos governamentais e embaixadas, com a participação dos casos de sucesso já existentes em Portugal».
Maria da Luz Penedos, responsável do centro global de serviços da Altran em Portugal
«Acreditamos que a medida mais relevante seria a aposta clara na formação de novos talentos, quer através de mais formação universitária e técnico-profissional, quer na promoção de campanhas para despertar o interesse dos mais jovens nesta área».
Miguel Teixeira, CEO da everis
«O principal desafio centra-se em garantirmos que somos capazes de dar a melhor resposta, com a qualidade e fiabilidade que nos é reconhecida […] A reconversão de profissionais para as áreas de TI, a formação em tecnologias chave e a reformulação da oferta académica devem acompanhar as positivas mudanças sentidas no nosso país».
Paulo Monteiro, responsável pelo centro de serviços da GFI em Lisboa
«Os custos associados aos centros de média dimensão, designadamente no que se refere à formação dos colaboradores e aos imóveis (rendas e infraestruturas). Portugal tem ainda que trabalhar a sua base de custos em comparação com os países concorrentes da Europa Central, por exemplo».
Sérgio Pereira, diretor-geral da Softinsa, grupo IBM
Os gestores que estão à frente de alguns dos maiores investimentos internacionais feitos em Portugal, na área dos centros de competências TI, têm ideias claras sobre como aumentar a atratividade do país e a competitividade, face a outras geografias.
No âmbito de um especial preparado pelo Ntech.news, explicaram as razões que levaram as suas empresas a investir em Portugal, detalharam o rumo que estes investimentos têm seguido e apontaram algumas medidas, que consideram críticas para tornar o país mais competitivo na capacidade de atrair investimento estrangeiro.
Ainda assim, todas as multinacionais consultadas são unânimes em considerar que Portugal reúne um conjunto de condições que já hoje são uma vantagem, comparativamente a outros destinos.
Na galeria pode ver as sugestões de António Ferreira, diretor-geral da Claranet em Portugal, Susana Soares, diretora de marketing da Fujitsu, Maria da Luz Penedo, responsável pelo centro de serviços da Altran em Portugal, Miguel Teixeira, CEO da Everis, Paulo Monteiro, responsável pelo centro de serviços da GFI em Lisboa e Sérgio Pereira, diretor-geral da Softinsa, empresa do grupo IBM.
Leia aqui o Especial: Portugal na Rota dos Grandes Centros Tecnológicos
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