Como se proteger de fraudes telefónicas

As fraudes telefónicas estão a tornar-se cada vez mais sofisticadas, explorando o medo e a urgência para enganar vítimas e roubar dados bancários. A Eupago, especialista em soluções de pagamento seguras, alerta para os principais riscos e partilha dicas de prevenção. «Os criminosos recorrem a engenharia social para manipular as vítimas e, muitas vezes, fazem-se passar por entidades de confiança para obter dados sensíveis», alerta Telmo Santos, co-CEO da Eupago.
Os criminosos recorrem a dados obtidos através de fugas de informação, redes sociais ou esquemas de phishing para se fazerem passar por representantes de bancos, seguradoras ou até autoridades. Com recurso a tecnologia de spoofing, conseguem mascarar números de telefone, tornando as chamadas fraudulentas aparentemente legítimas.
Entre as estratégias mais comuns estão:
- Alegação de que a conta bancária foi comprometida, levando a vítima a fornecer dados de acesso;
- Criação de cenários alarmantes, como bloqueio iminente da conta ou movimentações suspeitas;
- Solicitação de senhas, códigos de verificação ou transferências bancárias imediatas.
Diante desta ameaça crescente, há algumas medidas que podem ser verdadeiros escudos de proteção, entre elas, evitar atender chamadas de números desconhecidos, nunca fornecer dados pessoais por telefone, suspeitar de histórias alarmantes, ativar alertas de segurança bancários e sensibilizar familiares para este tipo de fraude, especialmente os mais vulneráveis.
A empresa recomenda que se aposte mais em literacia digital e na denúncia imediata às autoridades e entidades financeiras em caso de suspeita de fraude. «A melhor defesa contra este tipo de ataques é, sem dúvida, a informação e a precaução», afirma Telmo Santos.
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