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Novo máximo na despesa nacional em I&D. Empresas asseguram 60%

Publicado em 23 Dezembro 2022 | 773 Visualizações

Em 2021, Portugal alcançou um novo máximo histórico no valor da despesa em Investigação e Desenvolvimento. Foram aplicados à I&D no país 3,6 mil milhões de euros, valor que representa 1,68% do PIB, contra 1,62% no ano anterior. 

Os dados finais do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2021, confirmaram assim que a despesa nacional em I&D cresceu pelo sexto ano consecutivo. Na comparação com 2017, por exemplo, esse crescimento foi de 40% e reflete-se em todos os sectores, com especial destaque para as empresas. 

No ano passado, o investimento das empresas em I&D cresceu 16,8%. Nas instituições privadas sem fins lucrativos, o volume de investimento em I&D cresceu 23,8% e no sector público 6,1%. Em termos absolutos, os números mostram que as empresas gastaram 2.154 milhões de euros em I&D, cerca de 60% da despesa total realizada, enquanto as universidades aplicaram 1,2 mil milhões de euros a estas atividades. 

Nas conclusões do inquérito destaca-se também o facto de mais despesa em I&D proporcionar o crescimento do emprego qualificado. O número total de pessoas a exercer atividades de I&D em Portugal passou de 66.044, em 2020, para 69.769 em 2021, num crescimento de 5,6%. Neste universo existem 56.365 investigadores, mais 6% que no ano anterior. 

O Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional é publicado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e realiza-se desde 2007, sendo a base de informação estatística oficial sobre recursos humanos e financeiros afetos a atividades de I&D em Portugal. 


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Atualidade

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