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Teletrabalho em Transformação

Paulo Rodrigues, diretor-geral da GTI Portugal

Publicado em 22 Abril 2020 | 1018 Visualizações

Tudo está em mudança e a ser impulsionado por um motor global, inovador e transformador a que podemos chamar de “tecnologia inteligente”.

As empresas sempre foram rápidas a abraçar os avanças tecnológicos. É um facto. Mas, o desafio está na capacidade de realizar as mudanças necessárias para que o actual local de trabalho seja o centro da transformação tecnológica que as empresas necessitam para se manter competitivas.

O ritmo das mudanças e das inovações tecnológicas não vai abrandar. Desenganem-se as empresas que acham que terão tempo mais à frente para iniciar os projectos de transformação digital e implementar novas tecnologias para suportar a forma como trabalho é realizado. Quando chegarem ao ponto onde deveriam estar hoje, estarão atrasados para o passo seguinte e isso terá cada vez maior impacto na sustentabilidade e competitividade das empresas.

A fase em que muitas empresas já estão e que irão atravessar, é a união entre o mundo físico e o digital, criando experiências revolucionárias na forma como os colaboradores trabalham, como as empresas interagem com os seus clientes, e mais importante, na experiência de relacionamento que os clientes têm com os seus fornecedores.

Estou convencido que a palavra automação nunca fez tanto sentido como agora. Estamos definitivamente numa era de evolução da forma como trabalhamos. Se na revolução industrial foram as tarefas de menor valor a serem automatizadas; hoje são as tarefas de valor e críticas para o desenvolvimento dos negócios das empresas, que com base em sistemas inteligentes, já são possíveis de automatizar.

Dito isto, podemos correr o risco de pensar que estamos a eliminar o elemento humano das tarefas de valor. Errado. Muitas das tarefas serão efectivamente suportadas por ferramentas inteligentes, mas isso apenas fará aumentar o número de pessoas com capacidades genéricas que poderão fazer tarefas complexas com o mínimo de treino, e ainda assim conseguir garantir a máxima qualidade.  É a resposta ao paradigma do aumento da produtividade. Não porque se trabalha mais. Mas porque se trabalha melhor.

Por outro lado, a deslocalização do local físico de trabalho que atualmente assistimos também é potenciada pelos sistemas inteligentes de trabalho, dado que tarefas simples e complexas podem passar a ser realizadas de qualquer local sem impactos na produtividade ou segurança.

Em muitos momentos da revolução tecnológica, acabámos por ficar com a sensação de que estávamos a trabalhar para a tecnologia e não a colocar a tecnologia a trabalhar por nós. Mas essa realidade está a mudar radicalmente.

O que podemos esperar no futuro?

Muito se tem escrito sobre os prós e contras da tecnologia e o local de trabalho e a multiplicidade de formas como está a redefinir a forma como trabalhamos atualmente.

Mas não há como fugir da realidade dos factos. A revolução na forma de trabalhar tem inegáveis benefícios na produtividade e competitividade das empresas, sobretudo em momentos como aqueles que passamos atualmente.

Um grupo que não conhece essa revolução são os Millennials (também conhecidos por Geração Y), para os quais o mundo e a forma de trabalhar tem sido sempre assim. E a exigência não vai abrandar. A sua experiência com as ferramentas de trabalho terá que estar alinhada com a sua experiência com as ferramentas digitais que utilizam no âmbito pessoal.

Em muitos momentos da revolução tecnológica, acabámos por ficar com a sensação de que estávamos a trabalhar para a tecnologia e não a colocar a tecnologia a trabalhar por nós. Mas essa realidade está a mudar radicalmente.

Ao identificar o que pode vir a ser em cada momento, o futuro do ambiente de trabalho e de todas as infraestruturas a ela relacionadas, acreditando que a melhor forma de prever o futuro é inventá-lo e acredita que a inovação é o que define o futuro.

Enquanto líder na distribuição de tecnologia a GTI tem tentado, ao longo das últimas décadas, olhar sempre mais à frente investindo na capacidade de inovação, transformação e de estabelecimento das parcerias certas, para cumprir o compromisso de transformar os desafios das empresas em resultados mensuráveis e sustentáveis ao longo dos anos.

Com respeito ao que mudou, toda esta situação provocou uma aceleração exponencial na adoção da tecnologia, a tão falada Transformação Digital, manifestando-se numa nova forma de estar nos negócios, na agilidade que oferece às empresas, na sua rápida capacidade de adaptação a novas circunstância. Uma visão muito diferente da que havia até março 2020.

Em resumo, com esta necessidade de estar perto, embora de forma digital, é uma constatação de que a Tecnologia efetivamente adiciona valor para todos, a nível empresarial como pessoal, como um bom investimento, é essencial haver renovação tecnológica a todos os níveis tanto de dispositivos como aplicações, é efetivamente uma nova forma de aproximar as pessoas de forma ágil e segura.


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