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NetApp responsável por assegurar a ‘memória’ das conquistas espaciais europeias

Publicado em 6 Setembro 2017 por Ntech.news - Rui da Rocha Ferreira | 838 Visualizações

Rosetta ESA NetApp

A Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês) tem sido responsável por algumas das mais relevantes conquistas espaciais das últimas décadas. Basta lembrar a odisseia da sonda Rosetta: perseguiu, literalmente, o cometa 67P pelo espaço durante dez anos para depois dar ao mundo uma visão única sobre este corpo celeste.

Pela dimensão e importância científica destas missões, os projetos não são baratos. Só a missão da Rosetta custou 1,4 biliões de euros. A ESA já está a trabalhar noutro projeto de grande dimensão que mais uma vez é cientificamente ambicioso e que exige um grande financiamento – o projeto Gaia.

Na prática a ESA quer fazer o maior mapa e também o mais preciso de sempre da Via Láctea, a três dimensões. A decorrer já há três anos, a missão do observador espacial Gaia pode durar mais dois anos e no final deverá ter recolhido informações de posicionamento de mil milhões de astros e outros corpos celestes.

Isto para dizer que a informação que é gerada nestas missões tem um grande valor, tanto comercial como científico. Só a missão Gaia, por exemplo, deverá gerar dois petabytes de informação valiosíssima para a comunidade científica. O armazenamento destes dados é por isso um dos aspetos tecnológicos mais importantes a assegurar.

No caso da Agência Espacial Europeia é a norte-americana NetApp quem está responsável por garantir o armazenamento de dados.

«Comprometemo-nos a entregar dados a diferentes institutos da Europa diariamente. A NetApp proporciona-nos a segurança de que cumpriremos este nosso compromisso», salienta o diretor de tecnologia da ESA, Rubén Álvarez, em comunicado.

Segundo o responsável, a escolha da tecnologia da NetApp também está relacionada com a incerteza das missões, sendo por isso importante uma empresa que consiga assegurar uma boa escalabilidade do serviço de armazenamento. «A NetApp ofereceu-nos soluções escaláveis, mesmo que não saibamos de antemão qual o armazenamento de que vamos necessitar», referiu Rubén Álvarez.


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Projetos

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