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A partir de 2018 o ensino de programação vai ser obrigatório nas escolas portuguesas

Publicado em 6 Setembro 2017 por Ntech.news - Rui da Rocha Ferreira | 2111 Visualizações

Programação nas escolas

O Ministério da Educação pretende tornar obrigatória a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos 2º e 3º ciclos de ensino, algo que vai acontecer já no ano letivo de 2018/2019. Dentro desta transformação, vai haver também uma reformulação nos conteúdos lecionados dentro da disciplina, na qual passam a ser incluídas as aulas dedicadas à aprendizagem de programação.

A informação é adiantada pela publicação Dinheiro Vivo. Segundo a mesma, estas mudanças enquadram-se no Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, um projeto que pretende dar maior autonomia às escolas na preparação dos alunos para os empregos do futuro. Segundo a Direção-Geral de Educação (DGE), este ano já 233 agrupamentos escolares vão iniciar o projeto-piloto.

Apesar de as mudanças oficiais estarem previstas apenas para o próximo ano, no início deste ano letivo a DGE já está a apoiar uma iniciativa que também estimula a aprendizagem de linguagens de programação pelos mais novos. Trata-se do projeto Academia de Código Júnior, um que pretende formar 50 mil crianças para os princípios básicos da programação.

Segundo valores adiantados pela empresa Academia de Código, até ao final de agosto 150 agrupamentos escolares e 20 mil alunos já tinham feito o registo para este projeto.

Em 2016 a Academia de Código tinha realizado projetos-piloto desta sua iniciativa em algumas escolas do país e também no estrangeiro, mais especificamente em Itália, Polónia e Grécia. No caso da Academia de Código Júnior, a iniciativa é dedicada para os alunos dos 1º e 2º ciclos de ensino.

Nos últimos anos tem-se assistido a uma maior aposta e disponibilidade de projetos relacionados com o ensino de programação. Enquanto uns focam-se nos mais novos, como os projetos acima citados, e têm como objetivo preparar as crianças para as exigências tecnológicas do futuro, há outros projetos que acabam por estar direcionados para os adultos. São acima de tudo projetos de requalificação profissional e que pretendem dar novas oportunidades de trabalho – caso das Google Scholarships, ontem anunciadas.

Segundo valores partilhados pela Comissão Europeia, em 2020 perto de 500 mil lugares de trabalho vão estar por preencher pela grande procura que existe e que ultrapassa largamente a mão de obra qualificada disponível.


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