Internacionalização já pesa mais de 30% na GSTEP
Carlos Cardoso, CEO

Carlos Cardoso falou com o Ntech.news sobre os impactos esperados no negócio da empresa, do contrato assinado recentemente em Moçambique, que deverá contribuir para aumentar a faturação da GSTEP entre 10 a 15%.
O CEO sublinhou que o país é um dos focos na estratégia de internacionalização da empresa portuguesa, especialista em Business Intelligence, Enterprise Performance Management e Business Analytics, que este ano deverá já ajudar a gerar 30 a 40% do volume de negócios.
Para 2019, a GSTEP ainda não revela detalhes da estratégia, mas Carlos Cardoso admite que os grandes focos de investimento das empresas a nível local continuam a ser a melhoria dos sistemas de informação de gestão, destacando igualmente a apetência pelos sistemas de orçamentação e planeamento.
Ntech.news: Que impacto terá este negócio nos resultados da GSTEP este a no próximo ano?
Carlos Cardoso: A assinatura do contrato com o CEDSIF é muito relevante para a GSTEP, quer a nível do impacto na faturação, estimado entre 10% e 15%, quer em termos de especialização na área e capacidade de multiplicação noutros mercados nos quais atuamos.
Que outros passos relevantes têm dado no vosso esforço de internacionalização recentemente?
CC: A GSTEP tem desenvolvido a sua estratégia de negócio na internacionalização, que é hoje um pilar importante para a marca. A nível geográfico podemos considerar que Moçambique, a par de mercados europeus como Suíça e Espanha, são os nossos focos nesta estratégia de internacionalização.
Quanto vai pesar o negócio internacional no vosso volume de negócios em 2018?
CC: Neste momento, temos expetativa de fechar o nosso ano com o negócio internacional a pesar perto de 30 a 40% no volume de negócios da GSTEP em 2018.
2019 está à porta. Quais são os grandes objetivos em termos de evolução do negócio para o próximo ano, quer em termos de mercados quer em termos de oferta?
CC: Estamos presentemente concentrados em fechar o nosso ano, analisar o desempenho de negócio e da equipa e analisar, discutir e delinear internamente as linhas diretrizes do que será o ano de 2019. Apenas depois deste exercício poderemos ter as condições reunidas para concretizar o que serão os nossos grandes objetivos de 2019.
No âmbito das vossas áreas de atividade, quais são neste momento (previsivelmente no próximo ano) os grandes focos de investimento das empresas portuguesas?
CC: A GSTEP acredita que os grandes focos de investimento das empresas portuguesas continuam a ser a melhoria dos sistemas de informação de gestão, nomeadamente nas áreas de self service BI, natural language BI e, neste momento em particular, o IFRS16 que está muito presente nas prioridades dos gestores. Os sistemas de orçamentação e planeamento são hoje e cada vez mais fundamentais para o sucesso das empresas e por isso continuam também a ser alvo de investimentos.
No início do ano anunciaram um reforço da oferta de serviços de manutenção remota para as áreas de BI e EPM. Como tem corrido esta aposta… conquistas e próximos passos?
CC: A nossa aposta e estratégia nestas áreas de gestão remota de soluções e projetos BI e EPM têm ajudado a conquistar alguns clientes internacionais. Vamos por isso continuar a reforçar a promoção internacional de forma a aumentar o ritmo de angariação de clientes.
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