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Plano estratégico da Altran prevê grandes disrupções a cinco anos

Publicado em 10 Julho 2018 por Ntech.news - Ana Rita Guerra | 1892 Visualizações

Durante os próximos cinco anos, a Altran vai executar as prioridades do seu novo plano estratégico, “The High Road“, que foi revelado em Londres. A intenção da tecnológica francesa é alargar o seu modelo de serviços e expandir a presença geográfica e em diversas indústrias.

A empresa sublinha que pretende capitalizar no crescimento do mercado de serviços de engenharia e investigação & desenvolvimento, que passará de 155 mil milhões de euros em 2017 para 240 mil milhões em 2022. Haverá vários motivos para este crescimento, indica o plano, referindo tendências interessantes.

Uma delas é a previsão de «uma avalanche de disrupções tecnológicas, com mudanças sem precedentes trazidas pela digitalização, inteligência artificial, conectividade e autonomia.» Além disso, refere a aceleração da taxa de crescimento de áreas como o software, ciências da vida, semicondutores e automóvel.

Por outro lado, existe um fosse entre a formação de talento e as geografias onde ele é necessário: 60% dos orçamentos de I&D são gastos nos EUA, Europa Ocidental e Japão, mas apenas 20% dos talentos são formados nestas regiões. Há ainda que ter em conta a mudança no foco de investimentos para serviços de alto valor acrescentado.

«Ao expandir a nossa pegada em indústrias e geografias de elevado crescimento, e afinando os nossos modelos de serviço, vamos continuar a elevar o nosso perfil de crescimento ao mesmo tempo que expandimos as margens para outros níveis”, resumiu Dominique Cerutti, CEO do grupo Altran. O executivo enunciou o intuito de colocar a empresa entre os parceiros preferidos dos 1000 maiores investidores globais.

O plano Altran 2022 assentará em três eixos: modelos de serviço com diversas sinergias, liderança geográfica (esforço de expansão para a Ásia) e foco nas indústrias que mais crescem (software e Internet, semicondutores e eletrónica, automóvel, ciências da vida e comunicações de próxima geração). Estas categorias irão desembocar em tecnologias fundamentais, como carros autónomos, Internet das Coisas e 5G.

Em termos financeiros, a Altran pretende reduzir a sua alavancagem com dívida.


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