Portugueses multilingues cativam TIs, mas há lacunas

Portugal tem recebido vários investimentos internacionais na área dos centros de competências. A abundância de recursos humanos com qualificação na área das TI é um dos aspetos que tem beneficiado país, na disputa por este tipo de investimento com outras geografias.
A facilidade em encontrar recursos que dominem várias línguas é outro ponto a favor de Portugal, mas há empresas que admitem encontrar dificuldades quando têm critérios de recrutamento mais específicos. Paulo Monteiro, responsável pelo centro de serviços da GFI em Lisboa, explicou ao Ntech.news, no âmbito de um especial sobre o investimento estrangeiro em Portugal nesta área dos centros de competências, que «a predominância de projetos para clientes franceses [no seio do grupo da mesma nacionalidade], reforça a necessidade de dominar esta língua» e encontrar pessoas com um «bom nível de francês, tem-se revelado um interessante desafio».
Para ultrapassar a questão, a empresa acabou por criar condições internas para formar os colaboradores e garantir o nível de fluência desejado. A Siemens ou a Xerox encontram o mesmo tipo de constrangimento para outras línguas, como o alemão e algumas línguas nórdicas, como exemplificou também Tiago Santos (na foto), da multinacional norte-americana de impressão.
Conheça outros argumentos que fazem as empresas investir em Portugal para fixar centros de serviços internacionais e outras lacunas que o país pode contornar para se tornar mais competitivo no Especial Portugal na Rota dos Grandes Centros Tecnológicos.
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